28/04/2024

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Tether congela dezenas de carteiras alvos de sanções dos EUA

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Com o congelamento de tokens, a Tether visa um trabalho mais estreito com reguladores globais.

Tether, emissora da stablecoin USDT, comunicou no sábado (9) que tem congelado várias carteiras controladas por pessoas na lista ‘Specially Designated Nationals’ (SDN) — que é uma classificação do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA geralmente reservada para organizações terroristas e nações inimigas.

Segundo a empresa, que não informou o montante congelado, as ações estão sendo tomadas como “medidas de precaução” e fazem parte de uma nova política para fortalecer a segurança do seu ecossistema, iniciativa que teve início no dia 1 de dezembro. De acordo com uma publicação do site CoinDesk, 41 carteiras foram congeladas.

“Esta iniciativa é um esforço proativo para trabalhar ainda mais estreitamente com reguladores globais e agências de aplicação da lei na salvaguarda do uso de stablecoins”, diz o comunicado, que acrescenta:

“O principal objetivo por trás desta abordagem é prevenir proativamente qualquer potencial uso indevido de tokens Tether e melhorar as medidas de segurança”.

De acordo com o CEO da Tether, Paolo Ardoino, a decisão estratégica está alinhada com o compromisso da entidade de manter altos padrões de segurança em nível global e expandir a relação de trabalho com autoridades e reguladores.

“Ao executar o congelamento voluntário de endereços de carteira à lista SDN e congelar endereços adicionados anteriormente, seremos capazes de fortalecer ainda mais o uso positivo da tecnologia e promover um ecossistema de stablecoin mais seguro para todos os usuários”, disse Ardoino.

Sobre as adições anteriores citadas pelo CEO, pode-se usar como exemplo uma decisão tomada no mês passado, quando, em parceria com a exchange OKX e em colaboração com uma investigação feita pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ), a Tether congelou US$ 225 milhões de seus próprios tokens de carteiras ligadas ao tráfico de pessoas no Sudeste Asiático.

O sindicato do crime operava um esquema fraudulento de “abate de porcos” para enganar as pessoas e que, segundo o FBI, custou US$ 3,3 bilhões aos cidadãos dos EUA no ano passado.

Um mês antes, a Tether já havia anunciado o congelamento de 32 endereços de criptomoedas ligados ao terrorismo e à guerra na Ucrânia e em Israel.