29/04/2024

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Índia abandona o dólar em acordo para adquirir petróleo em rúpias; China e Brasil fecham primeira operação completa em moedas locais

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Investing.com – A tendência da desdolarização no mercado petrolífero ganhou impulso nesta semana, após a... O post Índia abandona o dólar em acordo para adquirir petróleo em rúpias; China e Brasil fecham primeira operação completa em moedas locais apareceu primeiro em Forças Terrestres - Exércitos, Indústria de Defesa e Segurança, Geopolítica e Geoestratégia.

Os seis países que vão sediar as partidas já estão classificados para esta edição do Mundial.

Apesar dos três jogos previstos para a América do Sul, os verdadeiros países-sede do Mundial de daqui a sete anos serão Marrocos, Espanha e Portugal – onde vão ser disputados os outros 101 jogos da competição.

A Fifa também decidiu que o Mundial seguinte, de 2034, será disputado na Ásia ou na Oceania, ou em uma candidatura conjunta entre países dos dois continentes.

Investing.com – A tendência da desdolarização no mercado petrolífero ganhou impulso nesta semana, após a maior refinaria da Índia pagar uma transação com um fornecedor de petróleo dos Emirados Árabes Unidos usando sua própria moeda.

A Indian Oil Corp optou por usar rúpias em vez do dólares para importar 1 milhão de barris de petróleo da estatal Abu Dhabi National Oil Company, segundo uma reportagem da Reuters citando a embaixada indiana nos Emirados Árabes Unidos na segunda-feira (14).

A Índia, que é o terceiro maior importador e consumidor de petróleo do mundo, recentemente firmou um acordo com os Emirados Árabes Unidos, a fim de usar sua moeda local, a rúpia, ao invés do dólar nas transações entre os países. O objetivo é reduzir custos, ao eliminar a necessidade de conversões cambiais.

Além disso, os dois países concordaram em estabelecer um mecanismo de pagamento em tempo real para facilitar os negócios transfronteiriços.

O pagamento feito na segunda-feira foi o primeiro realizado em rúpias pela Índia para adquirir petróleo dos Emirados Árabes Unidos. Esse evento acontece após a recente aquisição de 25 kg de ouro por um comprador indiano de um exportador do país árabe, também feita usando rúpias.

Essas ações são parte de uma série de iniciativas recentes de vários países, principalmente não ocidentais, que buscam diminuir sua dependência à moeda americana.

A desdolarização ganhou ainda mais destaque após os Estados Unidos imporem sanções financeiras à Rússia no ano passado, despertando o interesse de países como China, Índia, França e Israel em avançar nesse sentido.

Líderes dos países do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) têm ressaltado a importância de utilizar suas próprias moedas que não sejam atreladas ao dólar.

Enquanto isso, a China tem se esforçado para internacionalizar sua moeda, o iuan, com o objetivo de competir com o dólar, firmando acordos monetários com países como Brasil e Argentina.

FONTE: investing.com

China e Brasil fecham primeira operação completa em moedas locais

Banco da China anunciou as transações feitas em yuan e real, como projeto piloto, para a Eldorado Brasil, de celulose

Pela primeira vez, segundo o Banco da China Brasil SA, subsidiária do quarto maior banco estatal chinês, uma operação de comércio entre os dois países foi feita em circuito fechado com as moedas locais, com transações financiadas e liquidadas em yuan e convertidas diretamente para real.

Foi uma exportação de celulose da Eldorado Brasil, empresa de São Paulo com representação em Xangai, na China. O produto foi enviado em agosto do porto de Santos para o de Qingdao. As transações financeiras ocorreram no mês seguinte, até a finalização em moeda brasileira, no dia 28 de setembro.

A operação repercutiu amplamente na China, inclusive na estatal CCTV e na rede social Weibo, e também na imprensa de Singapura e Taipé. Foi apontada como “marco na história do comércio sino-brasileiro, que fornecerá os caminhos para mais empresas”.

Shen Shiwei, comentarista da CGTN, canal de notícias em inglês criado pela CCTV para o público internacional, saudou como “boa notícia para o mundo multipolar” — objetivo geopolítico buscado expressamente não apenas pelos dois países, mas por outros emergentes, como a Índia.

FONTE: Folha de São Paulo