24/11/2024

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The Pirate Bay não pode ser parado, diz cofundador do site

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Meio que “na moita”, como é o seu estilo, o “tracker BitTorrent mais resiliente da galáxia", que é como o The Pirate Bay se autodenomina, já possui 18 anos de existência. Durante esse tempo, o site vem sobrevivendo às tormentas de sucessivas tentativas de desligamento, invasões de servidores pela polícia sueca e até mesmo à prisão de seus três cofundadores.   Chamar o Pirate Bay de site de pirataria é meio simplista sem conhecer o contexto no qual ele foi criado em setembro de 2003. Parte de uma antiga organização pró-cultura chamada “Piratbyrån”, algo como Birô de Pirataria, o movimento contava com ativistas políticos e hackers que se propunham a desafiar as estruturas políticas, morais e de poder.   Leia mais...

Meio que “na moita”, como é o seu estilo, o “tracker BitTorrent mais resiliente da galáxia», que é como o The Pirate Bay se autodenomina, já possui 18 anos de existência. Durante esse tempo, o site vem sobrevivendo às tormentas de sucessivas tentativas de desligamento, invasões de servidores pela polícia sueca e até mesmo à prisão de seus três cofundadores.
Chamar o Pirate Bay de site de pirataria é meio simplista sem conhecer o contexto no qual ele foi criado em setembro de 2003. Parte de uma antiga organização pró-cultura chamada “Piratbyrån”, algo como Birô de Pirataria, o movimento contava com ativistas políticos e hackers que se propunham a desafiar as estruturas políticas, morais e de poder.
Meio que para comemorar a maioridade do polêmico endereço, o site de notícias sueco M3 resolveu publicar uma matéria na semana passada (27) reunindo alguns detalhes do julgamento dos três integrantes do provedor de índices de arquivos Torrent. Estiveram frente a frente a advogada da indústria do entretenimento de Hollywood, Monique Wadsted, principal «carrasca» do Pirate Bay, e também o cofundador do site, Peter Sunde.
Ninguém para o Pirate BayPeter Sunde (Fonte: Eirik Solheim/NRKbeta/Wikimedia Commons/Reprodução.)Fonte:  Eirik Solheim/NRKbeta/Wikimedia Commons 
Embora atualmente algumas empresas como o Spotify e a Netflix reconheçam que o Pirate Bay foi uma fonte de inspiração e competição para os seus empreendimentos legais, Wadsted permanece inflexível em relação à pirataria. «Embora tenham sido as produtoras de cinema americanas que pagaram pelo meu trabalho, esse trabalho beneficiou todos os autores e detentores de direitos autorais», defende ela.
Peter Sunde não concorda com a advogada. Embora não tenha sido o que a equipe do Pirate Bay imaginava no princípio, ele aceita a tese de impulsionamento do Spotify e da Netflix. Mas destaca que o sonho da organização anticopyright era transferir o poder das megaempresas para os artistas individuais. Ainda cumprindo sua sentença de prisão, o ativista garante que «o Pirate Bay tem vida própria e não pode ser parado».
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