Uruguai estuda aquisição de jatos de combate
3 minutos de lecturaAlexandre Galante Uruguai estuda aquisição de jatos de combate
M-346
O Ministério da Defesa do Uruguai estuda a futura aquisição de caças para a FAU (Força Aérea Uruguaia). Foram apresentadas 3 alternativas para seu futuro avião de caça, sendo que para isto foram consideradas algumas variáveis.
Em primeiro lugar tem 2 itens não negociáveis, um deles é o fato de que tem que ser uma aeronave “zero horas”, nova em folha, e a outra é a de que deve vir equipada com radar (até a presente data a FAU não possui aeronaves de caça com esse ítem) e capacidade de, ao menos, simular combates BVR.
Tendo dito isto, as opções apresentadas até o momento são o italiano Leonardo M-346 LFFA (preferido), o chines L-15B e uma terceira opção que estaria entre o coreano FA-50 ou uma oferta da Suécia para o Gripen C (ainda não definida).
A preferência pelo M-346 LFFA é valorizada pela avançada tecnologia embarcada, baixo custo da hora de voo, pelo ciclo de vida útil da célula e motor. A vida útil da célula e no entorno das 8.000 horas, e os motores (ocidentais, coisa muito valorizada) com una vida útil de 4.000 horas e um TBO a cada 2.000 horas aproximadamente. Isto se traduz em mais de 4 décadas de vida útil com uma única troca de motor em toda a vida útil (voando aproximadamente 180 a 200 horas anuais).
L-15
Já o L-15, por exemplo, tem um ciclo de vida útil não muito esclarecido de não mais das 4.000 horas, além de vir equipados com motores Ivchenko-Progress AI-222 (ucranianos) con uma vida útil comprovada de não mais do que 1.500 horas e um TBO a cada 700-800 horas. O que se traduz em uma vida útil 50% inferior ao M-346 LFFA. Naturalmente que é possível realizar programas de extensão da vida útil que somariam de 2.000 a 3.000 horas extras, mas isso significaria um custo adicional importante, sem falar que isso vai requerer de cinco trocas de motores ao longo da sua vida útil.
De todas formas tudo isto agora está na órbita do Ministério da Defesa e do Poder Executivo que terá que tomar junto a Comissão de Defesa do Parlamento (acordo de defensa interpartidário para que seja uma política de longo prazo) e tem como ingredientes acordos comerciais compensatórios (a China pode levar muita vantagem nisso) e também o fato que a Marinha está procurando 3 OPVs novos para patrulla de águas azuis. Então pode vir um pacote aviões-navios.
Finalmente, o número de aeronaves solicitadas em primeira instância é de 6, com opção no contrato de um segundo pacote de mais 6. Para analisar, a FAU também está a procura de um turboélice moderno para COIN-patrulla e treinamento (para complementar os atuais PC-7). Necessita pelo menos 6 em uma primeira instância.
Em dezembro estarão chegando os 2 aviões KC-130H comprados a Espanha é a previsão de que início do ano estejam chegado 2 helicópteros Bell 212 modificados para complementar os 4 que atualmente tem a FAU (2 deles estão a serviço da ONU no Congo). Há estudos para substituir todos os UH-1H pelo Bell UH-1N ou por algum outro.
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militar
via Poder Aéreo – Aviação Militar, Indústria Aeronáutica e de Defesa
November 11, 2020 at 09:27AM