O Governo Argentino voltou a apoiar Nicolás Maduro e retirou o seu apoio ao processo no Tribunal Penal Internacional
2 minutos de lecturaO Governo Nacional Argentino completou o caminho iniciado em março com a saída do Grupo Lima, e a Argentina retirou-se da acusação contra o regime de Nicolás Maduro perante o Tribunal Penal Internacional de Haia por crimes contra a humanidade. O Executivo oficializou a decisão por meio de carta enviada pela embaixada argentina na Holanda à organização com sede em Haia.
Em 2018, o governo do então presidente Mauricio Macri, e os governos do Canadá, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru, entraram com uma ação perante Haia para investigar o governo chavista da Venezuela por cometimento de crimes contra a humanidade.
O governo de Alberto Fernández, por meio do Itamaraty, confirmou sua saída do Grupo de Lima no dia 24 de março deste ano.
O Grupo é um organismo multilateral que se formou na capital peruana em 2017 e reúne quinze países da região (Brasil, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, México, Panamá, Paraguai , Peru e Santa Lúcia) junto a organizações como a União Européia e a Organização dos Estados Americanos com o objetivo de monitorar e buscar uma solução pacífica para a crise na Venezuela, e exigir a libertação de presos políticos e eleições livres.
“La República Argentina formalizó su retiro del denominado Grupo de Lima, al considerar que las acciones que ha venido impulsando el Grupo en el plano internacional, buscando aislar al Gobierno de Venezuela ya sus representantes, no han conducido a nada”, argumentó la cancillería argentina nesse momento.
Como se soube nas últimas horas, no dia seguinte, 25 de março, a embaixada da Argentina na Holanda, chefiada por Mario Oyarzabal, enviou uma carta ao promotor do Tribunal Penal Internacional, Fatou Bensouda.
“O Governo da República Argentina desiste de referido encaminhamento, bem como de qualquer apresentação feita nesse âmbito, incluindo a Nota OI 48/2019 de 30 de setembro de 2019 vinculada a um relatório elaborado pelo Ministério da Justiça e Direitos Humanos da Argentina”, diz a carta enviada a Bensouda.
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Fuentes ARG,Fuentes ARG