23/11/2024

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Ministério da Defesa lista produto de empresa de blockchain como estratégico

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O Ministério da Defesa classificou como “Produto Estratégico de Defesa” um serviço de blockchain que poderá ser prestado pela empresa GoLedger. A informação foi publicada na edição desta quinta-feira (23) do Diário Oficial da União. Os Produtos Estratégicos de Defesa (PED) foram definidos pela Portaria 1.345 do Ministério da Defesa de 28 de maio de […] O post Ministério da Defesa lista produto de empresa de blockchain como estratégico apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

O Ministério da Defesa classificou como “Produto Estratégico de Defesa” um serviço de blockchain que poderá ser prestado pela empresa GoLedger. A informação foi publicada na edição desta quinta-feira (23) do Diário Oficial da União.
Os Produtos Estratégicos de Defesa (PED) foram definidos pela Portaria 1.345 do Ministério da Defesa de 28 de maio de 2014.  Segundo o documento, PED é tudo aquilo que “pelo conteúdo tecnológico, pela dificuldade de obtenção ou pela imprescindibilidade seja de interesse estratégico para a defesa nacional”.
A GoLedger se apresenta em seu site como uma empresa especializada em desenvolver sob demanda Blockchains Privados e Permissionados. “Realizar transações do modo mais seguro possível com o menor custo permitido é um objetivo que tem sido perseguido ao longo dos tempos. Nos dias atuais, esse é um objetivo que impacta a vida de quase todos”, afirma.
A empresa é parceira da AWS e IBM e tem como cliente a Polícia Militar do Estado de São Paulo, além da ETICE e da CELEPAr
Hyperledger Fabric e chaincodes Otávio Soares, CEO da GoLedger, afirma que ainda não foi firmado nenhum contrato com o governo, mas que o selo de Produto Estratégico de Defesa é o primeiro passo para que a empresa vire uma fornecedora do governo.
“Esse é um credenciamento bastante rigoroso, o selo vem chancelar o quão a plataforma é segura e pode ajudar não somente as Forças Armadas, mas todo o segmento de Defesa e Segurança Pública”, afirma em entrevista ao Portal do Bitcoin.
O produto que recebeu o selo se chama GoFabric, que, segundo a empresa, realiza o instanciamento de uma rede Blockchain permissionada utilizando a tecnologia Hyperledger Fabric, possibilitando que várias organizações e seus nós possam ser incluídos, assim como os contratos inteligentes (chaincodes). “Com ele é possível criar, expandir e trabalhar na governança de redes blockchains”, diz a empresa.
DevOps para smart contracts O empresário ressalta que a plataforma de orquestração de redes blockchains da empresa que vai além das ferramentas tradicionais que focam somente na infraestrutura.
“Com ela atuamos na área de negócios, ou seja, é uma ferramenta de DevOps para construção de Contratos Inteligentes. Como templates dessa plataforma temos, já desenvolvidas, soluções para a identificação de pessoas, privacidade de dados (LGPD/GDPR), gestão de documentos e processos, rastreabilidade de produtos e votação online”, diz.
Segundo Soares, a plataforma possui características únicas no mundo, dentre elas a capacidade de trabalhar com templates de Contratos Inteligentes pré-configurados pela GoLedger:
“Além disso é a única no mercado que consegue subir uma rede blockchain sem a necessidade de digitar uma linha de código, não dependendo de especialização na tecnologia para se criar, alterar, governar ou monitorar uma rede distribuída. Foi premiada como destaque no SciBiz Conference da USP e no Ciclo 2021.1 do InovAtiva Brasil”.
Blockchain no Exército Não é o primeiro flerte do Ministério da Defesa com blockchain. Em março do ano passado o Governo do Brasil aprovou a criação de um sistema de rastreamento de produtos controlados pelo Exército Brasileiro (EB) que iria contar com a tecnologia blockchain na autenticação das operações de controle de estoques.
Chamado ‘Sistema Nacional de Rastreamento de Produtos Controlados (Sisnar), a rede teria como objetivo criar um sistema para rastrear produtos, desde sua origem ao destino, para combater crimes.
Porém, no mês seguinte, abril de 2020, o presidente Jair Bolsonaro barrou a criação do sistema. O motivo, segundo o presidente, foi devido às Portarias Nºs. 46, 60 e 61, publicadas em de março deste ano, não se adequarem às suas diretrizes definidas em decretos.
Rastreio de armas e explosivos Conforme havia determinado o Comando Logístico do Exército do Brasil , os fabricantes e importadores — de armas, explosivos, compostos químicos, munições etc, descritos nas Portarias 60 e 61 (publicadas no dia 15 de março) — , deveriam se adaptar ao novo sistema.
Lançado os registros, o rastreamento ficará por conta do módulo blockchain. O sistema ficaria responsável por registrar todas as movimentações da cadeia de produção e movimentações.
Com a decisão, o presidente Bolsonaro joga um balde de água fria na Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC) que é submetida ao Colog, e que iria controlar o novo sistema.
Veja abaixo como a GoLedger descreve o produto:
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