21/11/2024

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Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, visita a Faixa de Gaza durante trégua na guerra com o Hamas

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Período de quatro dias de trégua prevê liberação de reféns israelenses pelo Hamas e soltura de detentos palestinos por Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, visita a Faixa de Gaza, durante uma trégua temporária entre o Hamas e Israel. A imagem foi obtida pela Reuters em 26 de novembro de 2023. Avi Ohayon/GPO/Handout via REUTERS Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, visitou a Faixa de Gaza neste domingo (26), durante o terceiro dia trégua da guerra contra o grupo terrorista Hamas. Em vídeo gravado aos militares israelenses, o líder afirmou que nada o impedirá de continuar "até o fim, até a vitória". "Temos três objetivos nesta guerra: eliminar o Hamas, trazer de volta todos os nossos sequestrados e garantir que Gaza não se torne novamente uma ameaça para Israel", disse. “Estamos movendo todos os esforços para trazer de volta os nossos reféns." O acordo firmado na última semana prevê, ao longo de quatro dias do cessar-fogo temporário, que grupos de reféns israelenses sejam liberados pelo Hamas e que prisioneiros palestinos recebam a liberação em Israel. ACOMPANHE, AO VIVO, AS ATUALIZAÇÕES DA GUERRA ENTRE ISRAEL E HAMAS Balanço de liberações Ao todo, até a última atualização desta reportagem, um total de: 58 reféns foram libertados pelo Hamas, sendo 39 israelenses e o restante de diferentes nacionalidades; e 78 prisioneiros palestinos foram soltos por Israel. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visita a Faixa de Gaza, durante uma trégua temporária entre o Hamas e Israel. A imagem foi obtida pela Reuters em 26 de novembro de 2023 Avi Ohayon/GPO via Reuters O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visita a Faixa de Gaza, durante uma trégua temporária entre o Hamas e Israel. A imagem foi obtida pela Reuters em 26 de novembro de 2023 Avi Ohayon/GPO via Reuters Só neste domingo, o Hamas libertou ao menos 13 reféns israelenses, 3 tailandeses e 1 russo, sequestrados em 7 de outubro, quando começou o conflito entre o grupo terrorista e Israel. Eles serão levados a agentes da Cruz Vermelha, na fronteira de Gaza com o Egito. Há uma pequena divergência em relação aos números divulgados pela Forças de Defesa de Israel (FDI), que apontam a soltura de 14 israelenses e de três estrangeiros (cujas nacionalidades não foram especificadas). ESTA REPORTAGEM ESTÁ EM ATUALIZAÇÃO.

Período de quatro dias de cessar-fogo temporário prevê liberação de reféns israelenses pelo Hamas e soltura de detentos palestinos por Israel.

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, visitou a Faixa de Gaza neste domingo (26), durante o terceiro dia trégua da guerra contra o grupo terrorista Hamas. Em vídeo gravado aos militares israelenses, o líder afirmou que nada o impedirá de continuar «até o fim, até a vitória».

«Temos três objetivos nesta guerra: eliminar o Hamas, trazer de volta todos os nossos sequestrados e garantir que Gaza não se torne novamente uma ameaça para Israel», disse. “Estamos movendo todos os esforços para trazer de volta os nossos reféns.»

O acordo firmado na última semana prevê, ao longo de quatro dias do cessar-fogo temporário, que grupos de reféns israelenses sejam liberados pelo Hamas e que prisioneiros palestinos recebam a liberação em Israel.

Balanço de liberações

Ao todo, até a última atualização desta reportagem, um total de:

  • 58 reféns foram libertados pelo Hamas, sendo 39 israelenses e o restante de diferentes nacionalidades;
  • e 78 prisioneiros palestinos foram soltos por Israel.

 

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visita a Faixa de Gaza, durante uma trégua temporária entre o Hamas e Israel. A imagem foi obtida pela Reuters em 26 de novembro de 2023 — Foto: Avi Ohayon/GPO via Reuters

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visita a Faixa de Gaza, durante uma trégua temporária entre o Hamas e Israel. A imagem foi obtida pela Reuters em 26 de novembro de 2023 — Foto: Avi Ohayon/GPO via Reuters

Só neste domingo, o Hamas libertou ao menos 13 reféns israelenses, 3 tailandeses e 1 russo, sequestrados em 7 de outubro, quando começou o conflito entre o grupo terrorista e Israel. Eles serão levados a agentes da Cruz Vermelha, na fronteira de Gaza com o Egito.

Há uma pequena divergência em relação aos números divulgados pela Forças de Defesa de Israel (FDI), que apontam a soltura de 14 israelenses e de três estrangeiros (cujas nacionalidades não foram especificadas).

Relembre o que aconteceu

➡️INÍCIO DA GUERRA: Em 7 de outubro, homens armados do grupo terrorista Hamas atravessaram a cerca da fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, mataram 1.200 pessoas e capturaram cerca de 240 pessoas, de acordo com os israelenses.

➡️ RESPOSTA DE ISRAEL: Nesse mesmo dia, Israel declarou guerra ao Hamas e começou a atacar a Faixa de Gaza. Cerca de 13 mil habitantes de Gaza foram mortos pelos bombardeios israelenses, cerca de 40% deles crianças, segundo autoridades de saúde palestinas ligadas ao grupo terrorista (esses números não foram checados por alguma entidade independente).

Os serviços de saúde palestinos disseram que tem sido cada vez mais difícil manter uma contagem atualizada, pois o serviço de saúde tem sido prejudicado pelos bombardeios israelenses.

➡️ESCALADA DA GUERRA: Antes do cessar-fogo de sexta-feira (24), os combates estavam ainda mais intensos do que o normal. Jatos israelenses atingiram mais de 300 alvos, e tropas estavam envolvidas em combates ao redor de Jabalia, ao norte da Cidade de Gaza.

Um porta-voz do exército disse que as operações continuariam até que as tropas recebessem a ordem de parar. Do outro lado da cerca da fronteira em Israel, nuvens de fumaça podiam ser vistas pairando sobre a zona de guerra do norte de Gaza, acompanhadas por sons de tiros pesados e explosões estrondosas.

➡️ACUSAÇÕES: Israel diz que os combatentes do Hamas usam edifícios residenciais e outros prédios civis, inclusive hospitais, como «escudo». O grupo nega a estratégia.

A mídia palestina informou que pelo menos 15 pessoas morreram em ataques aéreos em Khan Younis, a principal cidade do sul de Gaza. A agência de notícias Reuters não conseguiu verificar de forma independente o número de mortos.