20/11/2024

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Livro sobre Disque Denúncia conta os bastidores do serviço em uma década marcada por sequestros no Rio

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A obra ‘Os Grandes Casos do Disque Denúncia’ detalha seis grandes casos da história e conta os bastidores do serviço. Livro sobre Disque Denúncia conta os bastidores do serviço em uma década marcada por seque O Disque Denúncia foi criado há 28 anos, no ano de 1995, enquanto o Rio de Janeiro vivia um dos momentos mais aterrorizantes da sua história. Foram 81 casos de sequestros registrados entre janeiro e outubro daquele ano. O livro ‘Os Grandes Casos do Disque Denúncia’, de Mauro Ventura, conta os bastidores do serviço. “Esse [sequestro] era o crime que mais afetava os cariocas. Não só os empresários, porque começou-se a sequestrar todo mundo, né? Tinha dia que tinham 10 pessoas sequestradas no mesmo dia”, diz o autor. A segurança pública precisava reagir, foi quando entraram em cena empresários e o governo do estado. Apesar da parceria, o Disque Denúncia sempre atuou de forma autônoma. “Eles resolvem se unir e criar o Disque Denúncia, chamam o Zeca Borges para comandar esse novo serviço”, relembra Mauro. O publicitário José Antônio Borges Fortes, o Zeca Borges, foi o coordenador do Disque Denúncia desde a sua criação. Ele morreu em 2021, aos 78 anos. O jornalista e escritor Mauro Ventura acompanhou o trabalho do Disque Denúncia durante anos. E acaba de lançar o livro, que detalha seis grandes casos da história do serviço. São quase 3 milhões de denúncias, que resultaram na prisão de mais de 20 mil bandidos, na apreensão de 42 mil armas e munições e cerca de 33 toneladas de drogas. O serviço já recebeu mais de 3 milhões de denúncias e ajudou a prender mais de 20 mil criminosos Reprodução “Disque Denúncia começa, nos três primeiros meses pouca gente conhece. Até que tem o caso dos três sequestros no mesmo dia, que é um divisor de águas na história do Disque Denúncia”, explica Mauro. É o caso dos estudantes Marcos Chiesa, Eduardo Eugênio Gouvêa e Carolina Dias Leite, sequestrados em diferentes pontos do Rio de Janeiro, no dia 25 de outubro, de 1995. “O Rio vira aquela comoção, todo mundo em choque. A polícia, completamente atônita e sem ação. E aí, em 24 horas, o Disque Denúncia ajuda a resolver um caso, de uma das sequestradas, da Carolina, e uma semana depois, outro caso, o do Marcos Chiesa”, conta o escritor. "É o caso que torna o Disque Denúncia conhecido da população". O terceiro sequestrado naquele dia, Eduardo Eugênio, o Duda, foi libertado 35 dias após ser levado pelos bandidos. Conheça outros grandes casos que marcaram a história do Disque Denúncia: Conheça grandes casos da história do Disque Denúncia Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO O podcast Isso É Fantástico está disponível no g1, Globoplay, Deezer, Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts e Amazon Music trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. Siga, curta ou assine o Isso É Fantástico no seu tocador de podcasts favorito. Todo domingo tem um episódio novo. PRAZER, RENATA O podcast 'Prazer, Renata' está disponível no g1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida. BICHOS NA ESCUTA O podcast 'Bichos Na Escuta' está disponível no g1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito.

A obra ‘Os Grandes Casos do Disque Denúncia’ detalha seis grandes casos da história e conta os bastidores do serviço.

Disque Denúncia foi criado há 28 anos, no ano de 1995, enquanto o Rio de Janeiro vivia um dos momentos mais aterrorizantes da sua história. Foram 81 casos de sequestros registrados entre janeiro e outubro daquele ano. O livro ‘Os Grandes Casos do Disque Denúncia’, de Mauro Ventura, conta os bastidores do serviço.

“Esse [sequestro] era o crime que mais afetava os cariocas. Não só os empresários, porque começou-se a sequestrar todo mundo, né? Tinha dia que tinham 10 pessoas sequestradas no mesmo dia”, diz o autor.

A segurança pública precisava reagir, foi quando entraram em cena empresários e o governo do estado. Apesar da parceria, o Disque Denúncia sempre atuou de forma autônoma.

“Eles resolvem se unir e criar o Disque Denúncia, chamam o Zeca Borges para comandar esse novo serviço”, relembra Mauro.

O publicitário José Antônio Borges Fortes, o Zeca Borges, foi o coordenador do Disque Denúncia desde a sua criação. Ele morreu em 2021, aos 78 anos.

O jornalista e escritor Mauro Ventura acompanhou o trabalho do Disque Denúncia durante anos. E acaba de lançar o livro, que detalha seis grandes casos da história do serviço.

São quase 3 milhões de denúncias, que resultaram na prisão de mais de 20 mil bandidos, na apreensão de 42 mil armas e munições e cerca de 33 toneladas de drogas.

“Disque Denúncia começa, nos três primeiros meses pouca gente conhece. Até que tem o caso dos três sequestros no mesmo dia, que é um divisor de águas na história do Disque Denúncia”, explica Mauro.

É o caso dos estudantes Marcos Chiesa, Eduardo Eugênio Gouvêa e Carolina Dias Leite, sequestrados em diferentes pontos do Rio de Janeiro, no dia 25 de outubro, de 1995.

“O Rio vira aquela comoção, todo mundo em choque. A polícia, completamente atônita e sem ação. E aí, em 24 horas, o Disque Denúncia ajuda a resolver um caso, de uma das sequestradas, da Carolina, e uma semana depois, outro caso, o do Marcos Chiesa”, conta o escritor. «É o caso que torna o Disque Denúncia conhecido da população».

O terceiro sequestrado naquele dia, Eduardo Eugênio, o Duda, foi libertado 35 dias após ser levado pelos bandidos.