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No radar: IPCA, governo descarta auxílio e o que mais move o mercado

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Bolsas internacionais sinalizam dia positivo, após passarem por correções das fortes altas da semana passada

(Brasília - DF, 02/12/2020) Palavras do Ministro de Estado da Economia, Paulo Guedes. Foto: Marcos Corrêa/PR

Equipe de Guedes descarta auxílio

Ainda que a pressão para a renovação do auxílio emergencial tenha aumentado em meio à disputa pela presidência da Câmara e do Senado, o ministério da Economia dá a hipótese como descartada. Segundo a Folha de S. Paulo, auxiliares do ministro Paulo Guedes só veem a possibilidade de reformulações no Bolsa Família dentro do Orçamento já previsto para 2020.

No mercado, a possível retomada do auxílio é vista como uma das grandes ameaças à situação fiscal brasileira. E ainda que, neste início de ano, os temores sobre a sustentabilidade das contas públicas tenha gerado pouco efeito sobre a bolsa, o câmbio tem se mostrado mais sensível. Nos seis pregões do ano, o dólar subiu em cinco e acumula valorização de 6,07%.Sem grandes destaque na agenda econômica internacional, o principal dado econômica desta terça-feira, 12, será o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado às 9h pelo IBGE. A expectativa é de que o dado, referente ao mês de dezembro, revele uma alta mensal de 1,21% e anual de 4,38%. Caso as estimativas se confirmem, a inflação terá fechado 2020 acima do centro da meta de inflação, de 4%

Apesar da recente alta da inflação, o mercado não acredita que o Banco Central começará um ciclo de elevação de juros tão cedo. Na bolsa, investidores precificam a manutenção da atual taxa Selic de 2% ao ano, pelo menos, até o mês de maio. A partir de então, a Selic passaria por aumentos graduais até chegar a 3% em dezembro. Um cenário de elevação de juros pode ser ainda mais provável caso os estímulos adicionais nos Estados Unidos provoquem inflação.

Democratas pedem impeachment

Nos Estados Unidos, o Partido Democrata se prepara para dar início à votação do impeachment de Donald Trump nesta quarta-feira, 13. O processo tem como base acusações de que o presidente teria incitado manifestações que acabaram com quatro mortes em Washington, na semana passada. Democratas pressionaram o vice-presidente, Mike Pence, para destituir Trump com base na 25ª emenda, mas não houve sucesso.

Embora o mercado siga atento ao processo de impeachment, parte dos investidores já ajustaram seus portfólios para o início do governo Biden, na expectativa de mais estímulos fiscais. Nesta terça-feira, 12, os principais índices de ações apresentam leves altas, após passarem por correções das fortes altas de sexta-feira, 8.

Fuentes BR,Fuentes BR